Uma tag, ou em português etiqueta, é uma palavra-chave (relevante) ou termo associado com uma informação (ex: uma imagem, um artigo, um vídeo) que o descreve e permite uma classificação da informação baseada em palavras-chave.
Tags ou etiquetas são, usualmente, escolhidas informalmente e como escolha pessoal do autor ou criador do item de conteúdo - isto é, não é parte de um esquema formal de classificação. É um recurso encontrado em muitos sites de conteúdo colaborativo recentes e por essa razão, "tagging" associa-se com a onda Web 2.0.
Normalmente, um item tem uma ou mais tags ou etiquetas associadas a ele.
Bom, então, uma tag é um texto colaborativo. No caso, um assunto a ser discutido por vários autores em diferentes pontos do globo como um único texto sem fim. Ah essa tecnologia maravilhosa!
Hoje, estou seguindo novamente Tati Feltrin do Tiny Little Things. A tag se chama Mundo YA. E vamos nós responder as 10 perguntas.
Antes disso, porém, acho que talvez seja necessário explicar o que cargas d'água vem a ser um YA. YA vem de Young Adults. Em português, timidamente, vem surgindo o Jovens Adultos. Em poucas palavras, trata-se de um gênero de livros especificamente para jovens entre o colegial e o período da faculdade. Enquanto no exterior esse mote atinge cifras meteóricas de lançamentos praticamente semanais, aqui no Brasil ainda é um mercado tímido, muita vezes confundido com o gênero que conhecemos bem, o infanto-juvenil. Quanto mais entro nesse universo, percebo que são coisas distintas, assuntos distintos, interesses distintos, porém, nas terras tupiniquins, diferenciá-los não é tarefa fácil. De modo que algumas das minhas escolhas talvez sejam consideradas por vocês, leitores, com classificação diversas.
1) YA: Contemporâneo, sobrenatural ou fantasia?
Vixi! Gosto de todos. Foi bom: tô lendo e tô gostando. Minha quedinha pela fantasia é mais evidente entretanto. E acho que não me dou muito bem com os romances ya atuais que estão praticante alicerceados em doenças terminais ou distúrbios psicológicos.
2) Qual seu autor ya favorito?
Essa resposta é meio controversa porque não sei se ele se encaixa em ya, talvez muita gente o veja como infanto-juvenil, mas eu não estou nem aí, para mim, Pedro Bandeira é o senhor de todos os adolescentes brasileiros sempre. AMO! Foi pelas mãos dele que cheguei até aqui. Carinho eterno.
3) Qual a melhor capa?
Adoro a capa de A culpa é das estrelas de John Green. Não tem nada de extraordinário, mas acho que esse azul lindo me seduz de uma maneira incontrolável. Além disso, é positivo e adolescente como a própria história, que apesar de trágica é linda.
4) Qual a melhor série?
Perguntinha capciosa... Acho que não devemos contar com Harry Potter. Se for assim, vai todo mundo, ou quase todo mundo, responder a mesma coisa. Afinal, quem é que não adora essa série?
Então, claro que amo Harry Potter, mas vou escolher outra série. Gosto demais da pegada mitológica do Rick Riordan com Percy Jackson. Além disso, cresci com Os Karas do Pedro Bandeira, eles têm lugar cativo no meu coração. Mas posso facilmente citar mais umas três séries pelas quais sou apaixonadinha.
5) Qual o melhor livro avulso?
Vou dizer que é A Moreninha para defender a classe dos professores de literatura. Adoro esse livro, mesmo ele não sendo nada contemporâneo (foi lançado em 1844, Romantismo Brasileiro). O livro é a cara da breguice de tão fofo. Amo mesmo. Não acho que YA precise ser recente. Augusto e Carolina vão para sempre fazer parte da minha adolescência. Você não leu? Pois leia. Seu Joaquim Manuel de Macêdo sabia falar de amor. A linguagem atrapalha um pouquinho sim, mas o que um mancebo diante de uma amor que vence tudo?
6) Você conhece e gosta de algum YA brasileiro?
Acho que a resposta já está meio óbvia, não é? Claro que conheço. Já que é para falar de algum, vou citar um do meu tempo Depois daquela viagem da Valéria Polizzi. O livro completou quinze anos, mas a história continua atual. É auto-biográfico, sincero e bem escrito. Conta a história de como Valéria adquiriu tão jovem e convive com o vírus da AIDS e o preconceito das pessoas. Indico demais.
7) Qual é o ya mais engraçado que você já leu?
Não sei se é YA, mas acho A diário de Bridget Jones engraçadíssimo. O volume dois mais ainda. Matutado essa pergunta, fiquei pensando em colocar como resposta Os delírios de consumo de Becky Bloom, série que eu só faltei morrer de rir, mas daí me lembrei das cenas de Bridget na Tailândia e meu coração balançou. Fico com ela então.
8) Qual foi a maior surpresa ya?
Surpresas são várias... Vou citar a mais recente. Estou gostando demais da distopia da Kiera Cass. Meninas lutando pela coroa do príncipe Maxon. Não esperava muita coisa de A seleção, agora, conto os dias por A Elite que está chegando.
9) Qual a maior decepção?
Vou cometer um pecado mortal dizendo isso. Já vejo fãs enlouquecidos me caçando pelas ruas. Acontece que não acho o sétimo livro da série Harry Potter (Relíquias da morte) esses balaio todo não. Para mim, ela (JK Rowling) deixou coisa demais para o fim e se embananou com alguns finais. Não me incomodei com a mortes, mas sim com alguns desfechos. Acho a cena da Sala Precisa, por exemplo, podre. Como duas portas daquelas aprenderiam a conjurar um feitiço daquela natureza se nem conseguiam amarrar os próprios sapatos? Enfim, melhor calar que dar spoiler, mas que é mais fraco que os outros livros, isso o sétimo é.
10) Qual a melhor adaptação para o cinema?
Para mim, A princesinha. Acho aquele livro lindo. Aquela menina linda. O figurino lindo. A fotografia linda. Irretocável!
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