Bia está gripada de novo. Esse período do ano é fogo. E a ida ao Beach Park deve ter sobrecarregado o sistema imunológico dela. Ainda assim, valeu. O caso é que estamos juntas desde segunda à tarde. E a casa fica pequena para uma criança ativa, acredite. Por isso, dá-lhe criatividade para enfrentar o dengo, a maratona de remédio e as brincadeiras sem sair de casa...
Uma curiosidade para vocês, trouxe da casa do meu avô um costume, não jogar os rolos de papel higiênico fora. Meu avô enrolava mais papel nos rolos de papel já existentes, a gente não via o rolo em si nunca. Acho que vou me lembrar para sempre dos rolos supergrossos com camadas amareladas cuja idade só seria presumida com carbono-14. Por conta dessa particularidade do vovô, sempre acho que não posso jogar o rolo fora. Eles ficam acumulando por aqui.
Com a chegada da Bia, isso foi ótimo, pois são inúmeras as atividades a serem feitas com os ditos rolos de papel. Como ela está entrando no simbólico, ou seja, começa a fazer de conta, objetos de sucata são um prato cheio.
Na internet, existem ideias fantásticas, da lembrancinha de aniversário ao projeto de arte com a criança um pouco mais velha. Podem procurar. Eu resolvi fazer um polvo. Olha como é simples.
Material:
Tinta guache
pincel
rolo de papel
canetinha
cola
olhinhos (você compra em loja de aviamentos para costura, tem vários tamanhos. Também achei nas lojas de bijuteria e papelarias grandes. Baratinho: R$4,00 cinquenta unidades.)
Pintei o rolinho com tinta.
Colei os olhinhos
E, por fim, recortei os tentáculos.
Durou segundos, é claro. Na fase em que a Bia está, ela quer saber como funciona, se serve para qualquer coisa, se cabe, se resiste. Bem, rolos de papel higiênico não são o material mais resistente do mundo. Enfim, a mente ainda começou no universo simbólico, o sensorial domina, fazer o quê?
Mas ela adorou a ideia do projeto. e de ver o brinquedo se transformando. Estava muito ansiosa para brincar. Mesmo a brincadeira durando tão pouco.
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