Fase nova da vida, gente, carnaval infantil.
Minha relação com o carnaval variou ao longo da minha vida. Não gostava quando era criança. Gostei muito na adolescência. Fui ficando mais velha e passei a curtir mais o feriado do que a folia. Hoje, já não tenho coragem de enfrentar o trânsito das longas viagens (fora os loucos no meio da rua portando um carro). E, pela primeira vez, encaramos um bailinho infantil com uma criança e não mais um bebê.
Fazendo um parêntesis sobre essa história, tenho perguntado com frequência à Bia se ela é bebê ou criança, ela tem me respondido "criança" na maioria das vezes. Só não negociamos ainda a chupeta e o colo (coisas de bebê), mas ela não se admite mais um bebê. E agora? :(
Pois bem, carnaval infantil de shopping. Fortaleza alternou chuvas com calor infernal. Esse foi um dos motivos da escolha. Lugar para estacionar, segurança e fraldário completam a lista que elegeu o Riomar. E foi bem legal.
Teve bailinho no sábado e no domingo de carnaval. Nós fomos nos dois dias. A festinha começava por volta das quatro horas, com bandinha tocando músicas infantis (passei incólume pela metralhadora). Entrada gratuita.
Tinha bastante gente, mas o local era grande e dava para se mexer e brincar. O ar-condicionado estava funcionando e ainda colocaram uns ventiladores, mesmo assim fazia calor. Porém, nada incapacitante. Som em volume aceitável.
Além disso, no folheto de divulgação, proibiram as malditas espuminhas que enchem o saco de qualquer cristão (pagão também), o que evitou o chororô e as alergias. Muito bem, Riomar.
Por volta das seis horas, a banda para e entra som mecânico, as pessoas se dispersam aos poucos e sem confusão, pois muitas crianças continuam a brincar com os confetes e as serpentinas que ficam no chão.
Achei mais do que proveitoso e ano que vem vou novamente. Mesmo a Bia tendo certa dificuldade para aproveitar. Nossa pequena tem horror a multidões. Estamos trabalhando com ela também a relação com outras crianças. Ela ainda prefere brincar sozinha. Sei que é uma fase, mesmo assim, é importante certo grau de confrontamento e de desconforto.
Aos pouquinhos, com incentivo, ela foi se soltando. E, no final, acho que foi mais divertido do que desafiador para ela e para nós.
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