Ai que saudades de vcs!!!
Voltei, queridos!!
O Chile estava ótimo, mas nada como a caminha da gente com os lençóis por trocar esperando por nós, não é mesmo?
Hoje, estou meio lenta, muitas horas de voo, sabe? Minha cabeça não é das que funcionam muito bem sem dormir, mas não podia adiar mais o post. Queria contar que adorei a viagem e que aprendi bastante.
Aprendi, por exemplo, que o professor do ensino básico no Chile tem o piso salarial de 3.000,00 dólares. Além de um hospital só para eles e inúmeros outros benefícios. Tudo isso fruto de uma reforma educacional baseada na valorização do professor como instrumento de melhoria da educação. Deve ser por isso que os chilenos vêm se tornando exemplo de educação para a América Latina. Melhor nem comentar... Fiquei foi com vergonha do nosso guia quando ele me perguntou quanto ganhava um professor no Brasil.
Mudemos de assunto...
Uma das melhores visitas que fiz em Santiago foi a uma das casas deste senhor aí da foto: Pablo Neruda. Prêmio Nobel de Literatura e uma figuraça. Se ele fosse pobre, era marmotoso, mas como ele foi rico, devemos tratá-lo por excêntrico. Conheci a casa que ele partilhou com esta senhora aí, Matilde, La Chascona, a despenteada, ela foi sua amante por muitos anos e a razão de vários de seus poemas. Dá para sentir na atmosfera da casa o quanto o amor deles foi grande. Quase que dá para vê-los aproveitando cada cantinho do casarão.
Infelizmente, não dá para bater fotos lá dentro. Tinha muita coisa engraçada de ver. Neruda era mesmo excêntrico, a torneira do bar, por exemplo, era um peixe de prata e ele tem uma considerável coleção de obras de arte também. Mas, nada se comparou a ficar a um vidrinho de distância de um Prêmio Nobel.
Falando em vidrinho, o meu outro passeio favorito no Chile foi a visita à Viña del Mar, não por outra coisa, mas por causa do oceano Pacífico, o segundo oceano que eu conheci.
A água estava gelada e a praia vazia. Entrei até as canelas, o máximo que minha calça jeans permitiu. A sensação de entrar numa piscina cheia de gelo. Aquele frio cortante. Adorei. Enchi um garrafinha de vinho que o Raphael tinha bebido e trouxe para o Brasil. Meu souvenir favorito.
Além desses dois passeios, destaco da minha viagem ao Chile o fato de ter alimentado uma alpaca que é basicamente uma lhama que não sabe cuspir, segundo me informou a guia de um vinhedo que a gente visitou no caminho de Viña del Mar. Depois eu coloco essa foto minha com a fofa da alpaca. Por enquanto, só fotos do google images mesmo que eu não tô com saco de procurar as fotos na máquina agora.
E teve ainda o passeio à Vinícula Concha y Toro. Eu gostei muito, mas meu marido parecia que estava na Disney. Aliás, cada vez que fomos ao supermercado, o Raphael ficava mais feliz conferindo a listinha de preços que ele tinha feito em Fortaleza com os dos vinhos chilenos. Ele era só felicidade. Garanto para vocês, arrumar a mala foi uma arte com tanta coisa de quebrar dentro.
Acho que por hoje deu, né? Já enchi os ouvidos desconhecidos do universo com minhas divagações de turista...
Sobre meus escritos, bem, fiquei feliz de saber que minhas amigas terminaram de ler meu segundo romance. Infelizmente, o terceiro não está nem perto da conclusão. Estou no décimo quarto capítulo e esse deve ter pelo menos uns trinta.... Então, meninas, paciência. Vão curtindo os trechos que estou colocando no blog. É o que posso fazer...
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