Que livro fofo, meu Deus!
Eu estava merecendo uma coisinha gostosa dessas. Juro que estava!
A Lola é maravilhosa. Ela é filha adotiva de um casal gay de São Francisco e é maravilhosamente descolada. Adorei imaginar cada figurino dela, da capa de chuva às perucas coloridas. A moça tem um sonho de ir ao seu baile escolar de Maria Antonieta. Que posso dizer: autêntica! E na cidade certa, com os pais certos. Pais que, apesar de gays, são rígidos com sua educação. Enfim, é uma garota que eu gostaria mesmo de conhecer.
Tem também um namorado mais velho. Ele tem 22 anos. E, é claro que, como ele não é o garoto da casa ao lado, você vai ficar torcendo para que o namoro termine. Para que ele seja um idiota e tal. Mas não, ele tem lá seus problemas, mas é apenas jovem. Fazendo burradas de jovem e sendo inseguro, mais ainda por ter de manter uma pose de maduro com uma garota que o deixa louco, e ainda assim, sendo apenas jovem... Totalmente crível. Fiquei feliz por Max não se tornar um vilão.
E tem o Cricket, o garoto da casa ao lado por quem Lola foi apaixonada a vida inteira. (Quem já leu algo meu sabe que eu tenho um fraco por namoros que começam na infância). O rapaz é um nerd compridão que acompanha a irmã gêmea em competições de patinação no gelo pelo país. A família inteira vive em função dessa irmã. E ele fica meio de lado, mas nem liga. Pelo menos, não liga muito. Ele é um fofo. Dedicado e sincero. Um cara companheiro mesmo. Cricket também me convenceu por sua simplicidade.
Enfim, Stephanie Perkins mereceu o meu respeito. Diálogos fofos e reais. Personagens bem apresentadas. E detalhes, muitos detalhes interessantes, como a mão de Cricket que está sempre rabiscada de piloto preto, muitas vezes com uma estrelinha, todas as estrelas com um significado.
Este é o segundo livro dela. O primeiro foi Anna e o beijo francês que eu não li, mas acho que vou ler...
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