Passei uns vinte dias enterrada em trabalho, mas, como tudo na vida, as fases vão passando e consegui (finalmente) ler alguma coisa. Tinha a intenção de trazer algo de literatura adulta, mas ainda não deu. Fica a promessa.
Acabei lendo esse livro aí, Menina de vinte da Sophie Kinsella. Ele já tem um tempinho no mercado e o meu exemplar, por um acaso, está bem empoeirado (tadinho). Comprei na Estante Virtual bem baratinho.
Para começar nossa conversa, falemos um pouco sobre Kinsella. Ela é a autora da série de livros da Becky Bloom, a divertida consultora financeira que vive endividada por conta de um vício em consumo. Gosto muito da série. Tenho todos. Kinsella é especialista em situações constrangedoras que vão se agravando até condições inacreditáveis. É divertido, mas não espere coerência em tudo, até porque perde a graça. Simplesmente se divirta com os micos extraordinários e relaxe.
Em Menina de Vinte, apesar da pegada diferente, entre fantasmas e histórias de detetive, a proposta continua a mesma. Não me arrependi do tempo investido. O roteiro conseguiu me manter interessada até o fim.
Nesse livro, acompanharemos Lara, uma moça que está em apuros, acabou de levar um fora do namorado e abriu um negócio com uma sócia que simplesmente a abandonou sem aviso prévio num ramo que ela não conhece (recrutamento empresarial). Lara vai ao funeral de uma tia-avó de 105 anos a quem ela não conhece e, no meio do evento, começa a ver a tal tia, não como uma velhinha, mas como uma garota de vinte e poucos anos.
Sadie, então, percebe que Lara a vê e exige que a sobrinha-neta procure por um colar, pois não consegue descansar em paz sem ele. A tia-avó é briguenta e mandona, mas muito mais liberada do que a sobrinha e tem suas próprias maneiras de conseguir as coisas.
Lara acaba no meio de inúmeras confusões por conta desse colar. E tem que lidar tanto com a sua vida pessoal e profissional quanto com os desejos esdrúxulos de Sadie, como dançar Charleston com um total desconhecido. Mas, aos poucos, vai entendendo que a tia tem muito a colaborar e que a história do colar esconde vários aspectos do passado que precisam ser revelados.
Contar mais sobre a sinopse seria estragar o prazer da leitura. Afinal, é um livro de detetive. Porém, fica a minha avaliação. Numa escala de zero a dez, dou um sete. Gostosim que só de ler...
Valeu!
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