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quinta-feira, 4 de abril de 2013

A culpa é das estrelas

Ok! Ok! Ok!
Está decretado: eu sou insensível!

No meio de tanto câncer e de tanto amor adolescente, eu não derramei uma lágrima sequer. Aliás, tô tentando entender o motivo do choro. Alguém me explica?

Deixa pra lá!

Primeira coisa a se falar sobre este campeão de vendas: John Green, de fato, escreve bem. Linguagem gostosa. Humor inteligente. Uma pitada de criatividade que consegue encantar, mas, ao mesmo tempo, não afasta o jovem do seu ambiente de segurança.

Segunda coisa: a capa é linda! Super dá vontade de ler...

O enredo de A culpa é das estrelas é inusitado, mas não é de todo surpreendente. Menina de dezesseis anos com câncer terminal se apaixona por rapaz de dezesseis anos com câncer nos ossos. Dá para perceber pelo enredo que o livro é curto e que, inevitavelmente, alguém vai morrer nesse processo.

Achei um livro com bastante doença. Com certeza, a pesquisa de Green sobre o assunto foi bem feita e intensa. Na minha cabeça, foi mais doença do que precisava, mas, as descrições detalhadas acabam dando a seriedade da coisa toda e construindo o principal conceito com o qual o autor quer lidar: viver com o câncer. Esses jovens e suas doenças terríveis (para completar o quadro, o melhor amigo dos protagonistas tem câncer no olho e tem que ficar cego), além das dores físicas, estão mais preocupados em não viver a vida do que morrer de câncer. É, sem sombra de dúvida, uma perspectiva otimista. Uma nova visão de dor, que não precisa ser eternamente vivida, há horas em que, ainda que vivendo as piores situações, é preciso continuar em frente.

Gostei razoavelmente do livro. Pode ser por causa da expectativa gerada. Todo mundo falando de como é lindo. Achei algumas coisas realmente profundas, realmente interessantes, outras, nem tanto assim.

Mas, como primeira experiência com a morte, é bem bacana.

2 comentários:

  1. Pois eu já amei o livro Priscila!
    achei a maneira como ele fala de "câncer nas bolas" muito boa! rsrs.. e fiquei apaixonada pelo casal principal...
    Mas, assim como vc, eu tb não chorei (tinha como chorar?)..
    Logo, sou insensível também!!!

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    1. Em verdade, Bruna, não sou uma grande fã de dramas. Mesmo daqueles que não fazem chorar.

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