Se você não levar esse enredo tão a sério, vai ser muito divertido ler A Seleção.
Imagine uma mistura de Jogos vorazes e O Diário da Princesa. Será que isso é possível? É!
Em um universo distópico, onde os Estados Unidos perdeu uma guerra para a China e um novo país dividido em castas, Iléa, é a nova configuração do continente Americano.
Distopia, para quem ainda não sabe, é um tipo de inverso de utopia. Se a utopia é uma situação social perfeita, na distopia, algo deu muito errado e a sociedade está a beira do caos.
No caso de A Seleção, o foco da narrativa não são os motivos que levaram o cenário a essa condição distópica. O universo já está lá prontinho, cabe o leitor apenas aceitá-lo.
Nessa situação, encontramos a jovem América, uma artista de uma das castas mais baixas. A casta cinco. Há muita fome e pouco emprego, as províncias passam por vários tipos de necessidades. Ela, para piorar a situação, namora um jovem da casta seis, ainda mais miserável. Relacionamentos entre castas não são vistos com bons olhos.
Particularmente, a parte miserável desse livro é tão irreal que chega a ser cômica. Kiera Cass não me pareceu ter a menor noção do que é pobreza. Se você é dessas pessoas que implicam com a verossimilhança talvez você não aguente. Porém, se relaxar, vai ser uma experiência divertida.
Isso porque, uma das formas de tirar a sua família da miséria, é entrar numa disputa pelo coração do Príncipe, é disso que se trata a seleção do título. Iléa tem uma monarquia recente. Uma forma de mostrar a benevolência desse reinado é escolher uma plebeia como futura rainha, para isso é feito um processo seletivo. Garotas de todas as províncias se inscrevem e participam de um sorteio. Trinta e cinco meninas selecionadas vão se mudar para o palácio e tentar fazer o príncipe se apaixonar.
América vai para a seleção meio por acaso, pela insistência da mãe que nem sabe do seu namoro. O próprio namorado a incentiva a ir, pois a temporada no palácio é melhor do que o que ele pode oferecer. Ela, mesmo desacreditada, acaba selecionada.
América não aceita a ideia de largar o namorado e tentar conquistar um desconhecido, porém, logo ela percebe que a seleção é importante demais para muitas pessoas, inclusive para a sua família, e que o príncipe não é nenhum tirano.
Na verdade, o divertido desse livro é a ideia de uma distopia voltada para o público feminino no estilo mais menininha. É até cômico, num universo de fome e guerra, trinta e cinco meninas brigando com vestidos, maquiagens e joias, por uma coroa.
Confesso que gostei. Ri demais do absurdo, mas gostei.
Já tinha comprado e ele tá ali na fila(graaande fila, mas tá)assim que eu acabar The Casual Vacancy e City of Bones, eu vou give it a go. nem sabia que era uma Distopia, coisa que eu adoro, mas esse negócio de não sacar o que é pobreza é meio estressante...alou, amiga, se engaja!
ResponderExcluirvi esse livro, mas meio q fiquei com preconceito..
ResponderExcluirli a sinopse e confesso q não me agradou muito..
será q devo dar uma chance???????
A história é bonitinha... Mas não sei se vc faz o estilo princesa naum. Dá uma foleada na livraria.
Excluirkkkkkkkkkkkk..
Excluirnão entendi! pq eu não faço o estilo princesa???
rsrsrs