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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O Guia do Mochileiro das Galáxias


Não entre em pânico!
O Guia do Mochileiro das Galáxias é um livro fora de série. Surpreendente!!
Não sei ao certo se gostei, porque ainda estou chocada com a escrita de Douglas Adams. Para quem é da área da linguagem, às vezes, é difícil acompanhar o livro por conta das inúmeras quebras discursivas. Douglas Adams não se preocupa nem um pouco com essa história de verossimilhança. Sequência também é algo que não o incomoda. Em compensação, a ironia come solta. E as sacadas da Filosofia e da Matemática? Perfeito! Um exemplo de mente brilhante a serviço do mal...
Posso contar um pouco da estória do livro, mas, garanto, isso é totalmente irrelevante. Arthur é um inglês cuja casa está prestes a ser destruída. Um amigo seu, Ford, por um acaso, um alienígena, o convence a não se preocupar com esse problema, pois o planeta Terra será destruído em minutos. O que de fato acontece.
Ford e Arthur  são resgatados por uma nave segundos antes da explosão do planeta. Ford apresenta o livro Guia do Mochileiro das Galáxias ao amigo e, a partir daí, acontece uma sequência de fatos quase aleatórios, ou seja, aquilo que podemos chamara de as aventuras desses viajantes espaciais. Isso é o máximo de lógica que você vai encontrar nesse livro. No mais, são Cachalotes caindo do céu e geradores de probabilidade infinitas.
A historinha não convenceu? Não convence mesmo. Provavelmente, pouca gente vai compreender a graça desse texto. As brincadeirinhas com a ciência são impagáveis. Gente, a greve de filósofos quase me matou. E os ratos... Ah! Os ratos... O que diria Pavlov?
Esse é o humor inglês. Aquele humor que te faz dar uma risadinha de canto de boca. No máximo, um "rá". Porém, um humor muito, muito, muito inteligente. Faria Sheldon Cooper ficar orgulhoso!

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