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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Atividade com balões de água



 No fim de semana, eu, meu marido e a pequena fomos passear no shopping. É um programa bem comum no Ceará para quem tem filhos pequenos por conta do calor, da segurança e do fraldário. Em geral, usamos os espaços abertos, onde um grupo de crianças de 1 a 4 anos corre de lá para cá enquanto os pais observam, é quase como a praça de antigamente, mas com ar-condicionado. 
 As decorações de natal, entretanto, frustraram o plano inicial de dar uma canseira em Dona Beatriz, ela já estava zangada de ficar passeando por ali sem o objetivo a que está acostumada. Então, fomos a uma loja de brinquedos que disponibiliza almofadas, filmes infantis e alguns brinquedos. Nós já adoramos paquerar com todo aquele templo de consumo por natureza, o fato da nossa filha poder brincar com alguns brinquedos e se jogar nas almofadas (ela adora) faz com que sempre façamos uma visitinha.
 No tempinho que ficamos por lá, uma cena chamou minha atenção: uma mãe que comprava uma das famosas motinhos para passear no shopping, daquelas com um apoio para os pais empurrarem. Nunca comprei uma daquelas, a Bia é imensa, seria um "brinquedo" para ser usado por pouco meses e é caro. Mas não censuro quem compra. A questão não é essa. O problema é que a mãe insistia que fosse uma motoquinha com tema Frozen, o que deixava o produto pelo menos o dobro do preço. Além disso, a filha dela mal sentava ainda. Tadinha, estava se tremendo todinha quando foi obrigada a "dar uma voltinha" no brinquedo novo.
 Para não ficar julgando ninguém, uma vez que não tenho mesmo nada a ver com o filho dos outros e não acho produtivo entrar numa caça às bruxas, vou chegar no ponto. Às vezes, pensamos que nosso filhos precisam de certas coisas que, de fato, eles nem percebem que existem no mundo. Se aprendi algo nessa minha recente vida de mãe é que crianças gostam mais das embalagens do que dos brinquedos. Os mais caros, então, chega a ser frustrante. De modo que, mesmo que a motinho fosse útil, não precisava ser de Frozen. 
 No mais, o tempo que passamos com as crianças vale mais que qualquer brinquedo. Tudo é descoberta. Coisas simples são mágicas e instigantes. E a presença edifica, constrói a confiança do futuro adulto. Mas parece que a gente, gente grande, desaprendeu a brincar, então a gente compensa com o brinquedo que muitas vezes nossos pais não puderam comprar, mas que agora o eu-adulto pode.
 Depois dessa reflexão, resolvi incluir no blog algumas das atividades que faço com a minha filha. Deus me livre servir de exemplo! É mais para dar ideias. Coisas muito simples, tiradas na nossa infância ou procuradas na internet (isso aqui é um universo de informação). Tudo que for uma delícia de fazer com ela, vou postar, vou compartilhar com vocês.
 Domingo, o dia estava com um sol maravilhoso, aqui no Ceará é quase sempre assim. Eu tinha comprado um negócio que enche trinta balões (daqueles pequenos) de uma vez e fui testar. Não deu muito certo o aparelho. Mas a brincadeira foi ótima. Enchi eu mesma os balões e coloquei numa bacia. A Bia adora água e ficou surpresa quando ela os deixava cair no chão e estouravam.

 No começo, ela ficou brincando com a água da bacia. Depois, simplesmente entrou na bacia e fez de tudo com os balões. Passou os pés, espremeu, jogou para cima, pisou. Uma atividade sensorial incrível. Além de uma excelente oportunidade de conhecer melhor a dinâmica dos fluidos.
 Superbarata, a atividade usou um espaço livre, uma bacia, água e os balões ( a roupa é porque adoro vesti-la com todo tipo de fantasia para tirar fotos). Ela ficou entre meia hora e quarenta minutos concentrada mesmo.Dormiu de tarde que foi uma beleza, estava cansada. E, para a galera da economia de água (preocupação justa), somente uma bacia de água foi utilizada. E a água foi reaproveitada com as plantas.
 Tomara que tenham gostado da sugestão. Abraços.

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