Procurando dentro do blog

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Micaretinha do Shopping RioMar

Ontem, por coincidência, a pequena acordou mais cedo do soninho da tarde. Provavelmente por conta da quebra do nosso ar-condicionado. Aqui em casa, estamos todos morrendo de saudades dele. Quase entendo a raiva que a nossa classe média alta tem de pobre em avião, afinal, luxo é uma droga mesmo, depois que você se acostuma com ele...

Enfim, a gama de possibilidades para o domingo à tarde se abriu, pois, em geral, não conseguimos fazer programas antes das cinco pela logística do cochilo da tarde da Bia. Como em todos os finais de semana, olhei a programação infantil no grupo do Facebook - Programação Infantil de Fortaleza (peça para se inscrever aqui). E vi a proposta da Micaretinha do Shopping RioMar.

Esse evento, pelo que entendi, tinha relação com o Fortal (carnaval fora de hora que já comemora 25 anos na cidade). Acho que a ideia era incluir as crianças e os pais foliões nesse clima de carnaval fora de época, férias e celebração da alegria.

Bom, nós estamos sempre dispostos a topar coisas novas, embora eu e meu marido sejamos bem pouco chegados a axé, mas, como era uma coisa infantil, resolvemos experimentar.

O evento estava fofo. Trio elétrico em som possível de conviver. O local foi o estacionamento do shopping que fica na parte da sombra. Tinha pouca gente e havia segurança e barraquinhas para suprir a s necessidades básicas como líquidos e comidinhas. a brisa estava batendo e o ambiente estava gostoso. Certamente, o shopping teve uma bela iniciativa.

Infelizmente, entretanto, apesar da seleção de axés ter sido escolhida para as crianças, ou seja, o que ouvi era axé das antigas (tipo: "vou dar a volta no mundo, eu vou, vou ver o mundo girar" e "Alô paixão, alô doçura"), nada de duplo sentido, o que definitivamente exige esforço da escolha da playlist, ainda assim, era axé. E só axé. 
Eu esperava uma musiquinha infantil, mas também não fiquei tempo suficiente no evento para saber se rolou ou não. Até deve ter rolado em algum momento. O caso é que a minha pequena não curtiu muito. Tampouco o pai dela. E eu, que geralmente sou a que insiste para tentarmos um pouco mais a atividade nova, também não ia ficar lutando para ouvir axé.

Preferimos o tradicional passeio no shopping. Taí a nossa foto fingindo que estamos adorando o programa e que curtimos todas as músicas. Mas a verdade é que a gente demorou mais para chegar no local, já que o estacionamento em que deixamos nosso carro era do outro lado do shopping do que ouvindo o trio elétrico. Nada contra, viu, gente. Só não é mesmo o nosso estilo.

Falando nisso, teve um tempo na minha vida que eu fui no Fortal. Nem gostava muito. Achava sempre puro a xixi. Depois, passei a detestar o Fortal. Porque eu não ia, mas minha vida era cerceada pela mobilidade urbana da área em que eu morava, perto da Avenida Beira-mar, onde o evento acontecia. Hoje, que o Fortal se mudou para a Cidade Fortal, eu quase que o adoro. Nas mesmas proporções que gosto do Halleluya. Deus conserve esses dois eventos. E, para completar, nesse fim de semana, ainda teve o Encontro de Mulheres Pague Menos. Resultado: cidade vazia, lugar para estacionar, serviço bom. Afinal, Fortaleza inteira estava nesses eventos. E foi ótimo não estar em nenhum deles. Adoro a cidade assim, cada um na sua, fazendo o que quer, sem falar mal das escolhas e das opções de lazer dos outros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário