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quarta-feira, 10 de abril de 2013

A música que mudou minha vida

Taí um livrinho bem no estilo do meu... Fácil. Fácil de gostar...

Linguagem descomplicada, bem antenada com o universo adolescente e um conhecimento convincente do que é um show para jovens e dessa paixão incontrolável por música que faz alguns deles considerarem seu Ipod uma extensão do corpo. O mote da história também é bem bacana, só achei que se estendeu mais do que precisava.

Em A música que mudou minha vida, Audrey, uma estudante de ensino médio, termina com seu namorado músico. O que ela não sabia é que ele iria compor uma música com o nome dela. E pior, para além dos muros da escola, a banda começa a fazer sucesso. Muito sucesso. Furada total!

A banda começa a fazer sucesso nacional e deixa a pequena cidade em que vivia. A moça então vira alvo de fofoqueiros e paparazzi. Cada passo que dá vira notícia e as situações por conta disso eram para ser inusitadas, infelizmente, acabam ficando repetitivas de tanto que a autora estica a história.

Mesmo assim, gostei do livro. Foi divertido. Gostei muito dos pais da Audrey que são razoáveis e companheiros, ainda que estejam desesperados por causa da invasão da privacidade da filha. Gostei do fato de Audrey ter de encarar as consequências do seus atos e da maneira como ela encara os problemas sem surtar tanto.

No entanto, não gostei muito do casalzinho principal porque o menino é meio apático. Assim como não gostei das cenas cada vez mais apelonas de invasão de privacidade. Fica parecendo que o pessoal da cidade e da mídia não tem mais nada para fazer.

Outra coisa, agora um parêntese meu, nunca entendi a paixão das garotas por músicos. Para quem tem atletas sarados, para que músicos incompreendidos e reclamões? Mas, enfim... Gosto não se discute. Tive várias conhecidas que não podiam ver um violão que surtavam. Nunca foi a minha vibe.

Voltando ao livro, bem, é um livro nível médio. Gostosinho, mas não completamente empolgante. Definitivamente, o melhor do livro é a orelha. Foi uma sacada brilhante da editora daqui do Brasil. Quem escreve a orelha é nada mais nada menos do que a Anna Júlia, aquela mesma, dos Los Hermanos. Superapropriado! 

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