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terça-feira, 23 de abril de 2013

Divagações de uma autora no final de um romance...

Hoje, dia de planejamento na escola, fiz tudo que deveria fazer e depois fui encarar o meu terceiro romance.

All Star está na sua reta final. Terminei o vigésimo terceiro capítulo e acho que este livro vai chegar no máximo ao capítulo vinte e sete. Estou naquele momento em que a gente decide muita coisa. Sei lá! Já está me dando uma saudade da Mariana...

Essa ruivinha ganhou meu coração com cada uma das suas manias geek. Cada referência dela é uma parte de mim mesma, da minha infância, dos meus amigos. Ainda não sei se vou conseguir me despedir. Por um lado, sei que finalizar essa história é entregá-la para o mundo. Que tem gente bastante ansiosa para conhecê-la, para ver que bicho dá. 

Porém, é uma coisa muito gostosa esse momento que antecede o final de uma história. Por enquanto, somos eu e ela. Eu, meio Deus, tenho o destino dessa garota em minhas mãos. Mas não penso muito assim. Penso que somos só eu e ela para resolver todos os problemas do caminho. Nesse instante, nós somos grandes amigas e na minha cabeça estão todas as coisas que ela diria. Mari tem vida própria.

Mas ela tem também um dilema. Com quem ela fica no final? São três opções: DarkSideGeek, André ou Guilherme. Para ser sincera, nem eu mais sei qual é a solução. Estou confusa. Acho que tanto ou mais que Mariana. Todos têm vantagens, todos têm defeitos.

DarkSideGeek é o desconhecido, é o novo, é o surpreendente e inusitado. Ele seduz, mas pode ser apenas um canto de sereia.
André é o grande amor de menina, mas que não corresponde, que confunde, que machuca.
E Guilherme é a certeza, o carinho, a consideração, porém, não é dele que ela gosta.


Além de resolver esse dilema, é chegado o momento de dar a cara a tapa. Começa a surgir um medinho. Medo que vocês achem minha história muito óbvia, ou pior, que nem a compreendam, nem se surpreendam. Medo de que vocês não se emocionem com as cenas que na minha cabeça são fofas. Que as achem brega. Que não escutem as músicas que tocam na minha cabeça nessas cenas e que isto faça muita falta no clima...
Ai! É a insegurança chegando.

Bem, se isso acontecer, se vocês não gostarem de nada, já vou logo me justificando: pelo menos eu tentei. Estou gostando muito dessa história e do rumo que ela tomou, embora já comece a pensar na próxima. Espero de coração agradá-las, minha queridas amigas leitoras.

Em todo caso, antes de terminar o livro, (Juro. Falta pouco!) preciso falar do quanto adorei conhecer a Mariana. Ela e Vini são meus personagens favoritos sem sombra de dúvida. Vini por ser tão zeloso, tão presente. Mari por ser explosiva e criativa. A garota é uma fortaleza e eu a admiro por isso.

Digo-lhes, meninas, que este é o livro mais leve dos três. O mais menininha também. Porém, Mari e seus problemas me ajudaram a tocar em assuntos que me interessavam demais. Acho que cumpri meus objetivos para esta obra: mostrei um outro lado do André, apresentei novos personagens, terminei um relacionamento que não poderia ir mais para frente sem drama, falei sobre sexo da maneira que acho que tem que ser, enfim, mostrei mais uma faceta da adolescência. Falei da eterna mudança, mas, principalmente, falei sobre valores de caráter que permanecem para sempre.

Daqui uns dias vocês conferem, tá?

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