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terça-feira, 16 de abril de 2013

O Teorema Katherine

Estou apaixonada por John Green.
Se ele não fosse casado e eu também, tenho a mais absoluta certeza de que nós poderíamos viver um felizes para sempre digno de contos de fada. Juro!

Esse homem é fofo que dói! Mas dói no bom sentido!

Ao contrário de A culpa é das estrelas, o tema de O Teorema Katherine é suave e despretensioso. No livro não tem doença, não tem problemas enormes, temos apenas adolescentes com problemas típicos de adolescente. Bem, na verdade, é quase isso.

O Colin, personagem principal, é um jovem prodígio. Porém, ele sofre  com esse estigma desde criança. suas metas são muito altas e ele tem esse projeto de ser alguém para a humanidade que não é uma bandeira fácil de carregar. Só por isso, já me identifiquei com ele. Não que eu seja um prodígio, mas venho de uma família de pessoas bem sucedidas na área acadêmica e, bem, isso gera certa pressão e um enorme medo do fracasso.

Além disso, o outro fato curioso do enredo é que Colin só namora Katherines. Ao todo, são 19. Elas surgem e desaparecem com uma velocidade impressionante. A última Katherine acaba com o coração de Colin e o deixa sem saber direito o que fazer no verão que antecede a ida para a faculdade. Então, Colin e Hassan ( o amigo muçulmano engraçadíssimo do protagonista) decidem fazer uma viagem sem rumo. Eles acabam numa cidadezinha esquecida do Tennessee. E é lá que boa parte da história se desenvolve.

O nome do livro tem um motivo interessante também: Colin já que é um prodígio, quer construir um teorema matemático que explique o fenômeno de término com as Katherines e o ajude a prever o final do seu próximo relacionamento. Ideia fantástica!

Há quem diga que o livro tem matemática demais. Eu não achei. Basicamente, você precisa entender o conceito de uma função para compreender a lógica de Colin, mas isso não significa que você precisa entender a matemática para entender o livro. Apesar de que a lógica matemática é bem a dose certa de uma pimentinha nerd no enredo. Gostei disso também.

Vou repetir, como disse em A culpa é das estrelas, o modo de escrever de John Green é cativante, dinâmico e inteligente. Seus personagens são originais e muito bem construídos. Não é a coisa mais profunda do mundo, nem tem que ser. E um livro para jovens excelente!

Aliás, o próprio John Green é um fofo. Um cara com quem deve ser divertido conversar. Se você domina um Inglês para lá de um intermediário, procura por ele no youtube. você também vai se apaixonar. Ele e o irmão discutem de tudo, da guerra na Coreia a aniversários da família. Olha aí: Vlogbrothers!

Indico demais!
Ah! E agradeço que o meu foi presente de aniversário da minha irmã. Valeu, Thaís!

2 comentários:

  1. serio? não tinha nem visto esse livro ainda. Se for igual ao outro, ja vou super comprar e amar! vc leu "o livro do amanhã"??

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    1. Ainda não li "O livro do amanhã". E esse livro do John Green saiu agora, é lançamento, eu acho!

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