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domingo, 21 de julho de 2013

Bridget Jones: no limite da razão


Assim como eu disse que faria, aqui está: terminei de reler Bridget Jones: no limite da razão.

Não sei exatamente qual é a minha cena favorita desse segundo livro. Na primeira vez, com certeza, a nota máxima fica com o garoto nu segurando um coelho na cama de Mark Darcy. Mas, dessa vez, acho que vou dar pontos extras para a entrevista com Colin Firth. Só sei que me diverti novamente horrores com essa inglesa maluquete e meio desligada.

Nesse livro, Bridget e Mark estão bem, conseguem enfrentar as diferenças com certo bom-humor até que a inconveniente Rebeca começa a criar obstáculos entre eles. De repente, depois de vários desencontros e inconvenientes, Bridget se percebe sem namorado, com um emprego miserável, amigas ensandecidas, dívidas no banco e um buraco na parede.

Gosto de muitas coisas sobre essa história. Sem sombra de dúvidas, dou várias gargalhadas. Mas, não se pode negar que por detrás disso tudo há um verdadeiro conhecimento das relações humanas. Todos os personagens dessa obra são reais nos seus defeitos e qualidades. A mãe da Bridget é uma vaca fogosa e desocupada, ao mesmo tempo que demonstra uma preocupação genuína com a filha, tanto que Bridget não hesita em procurá-la. As amigas de Bridget, Jude e Shazze, defendem a solteirice, esculhambam os homens, mas não deixam de sonhar com um cara perfeito e querer casar na igreja. E as pessoas reais são assim: multifacetadas.

Acho, sinceramente, que esse livro demonstra um crescimento de todos os personagens. Meio como nos livros de auto-ajuda que a protagonista tanto gosta. Eles caminham rumo a aceitação, afinal, todos têm defeitos, nem por isso é preciso que falte amor. A lição que fica é a de que devemos aproveitar das pessoas o que elas têm de melhor. Por isso, adoro esse livro.

O casal principal, então, está entre os meus favoritos de todos os tempos. Adoro a forma como Mark Darcy é proativo e ajuda Bridget de tantas as maneiras, mesmo sendo frio, mesmo estando zangado. Assim como adoro o fato de Bridget sempre encarar tudo com o melhor humor possível. Adoro como ela é carinhosa e prestativa com todo mundo. Adoro a forma como ela amolece o coração de Mark com risadas, besteiras e situações inusitadas. Até o ponto em que ele admite que precisa dela.

Acho que relacionamentos devem ser assim, baseados muito mais na tolerância e na forma respeitosa com que se enfrenta as dificuldades diárias do que nesse conceito abstrato de feitos um para o outro. Porque a perfeição, se existisse, não teria mesmo graça nenhuma.

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