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domingo, 14 de julho de 2013

Sob a Rosa

Para você que está chegando no blog agora, antes de tudo, sinta-se em casa. Bom, aqui, nesse meu espaço, faço duas coisas: apresento textos originais meus e faço resenhas de livros. Hoje, a resenha é sobre o segundo volume da série Sociedade Secreta da Diana Peterfreund. Caso você se interesse, eis o link da resenha do primeiro volume: Rosa e Túmulo.

Ouvi falar maravilhas dessa série antes de começar a ler e, realmente, eu confirmo, vale a pena comprar os exemplares com preços salgadinhos. A história é muito criativa nesse mundo de modinha. Em resumo, a série trata sobre uma sociedade secreta dentro da Universidade Eli, uma das mais conceituadas dos Estados Unidos. A sociedade, de fato, não é tão secreta assim, todo mundo sabe que existe, só não sabe ao certo o que acontece dentro do seu sinistro mausoléu. 

Amy Haskel, estudante de literatura, é convidada a participar e a fazer um juramento de fidelidade à Rosa & Túmulo. Essa sociedade teve grandes representantes, por isso, participar é sinal de influência e sucesso no futuro, uma vez que todos os membros se devem fidelidade e favores. Enfim, é uma rede de intrigas. Quando Amy entra, no primeiro volume dá série, a confusão se estabelece, pois é a primeira vez que a sociedade aceita mulheres. Alguns patriarcas se revoltam.

No segundo volume, o problema é outro. Todos os membros da turma C177 estão muito envolvidos com suas monografias de conclusão de curso e compromissos com a sociedade quando acontece um caso de espionagem. Aqui, faço uma observação, os personagens desse livro são maravilhosos, você se apaixona por todas os membros de Rosa & Túmulo e quer saber mais sobre eles. Como a sociedade secreta escolhe os membros pela influência que podem ter no futuro, o grupo é variadíssimo, vai do bonitão rico ao gênio dos computadores, passando pela estrela do cinema. Adoro saber mais sobre eles a cada livro.

Voltando à plot, parece que alguém está enfurecendo os antigos membros publicando na internet informações secretas que estão guardadas no mausoléu. Não achei difícil descobrir o agente duplo, mas esse não é o foco do livro. Esse grupo precisa estabelecer laços fraternos e calar a boca dos patriarcas enfurecidos, para isso, precisam se entender e se tornar amigos. Ou seja, o livro tem um clima meio Código da Vinci, mas é antes de tudo sobre amizade.

O que eu gosto sobre a série é que os personagens são maravilhosos e os problemas que enfrentam são do tamanho de suas pernas. Amy, ao mesmo tempo que procura uma irmão de sociedade desaparecida, tem que fazer o trabalho de literatura. As citações a grandes teóricos e livros clássicos também deixam o livro mais crível, afinal, trata-se de um monte de menininhos mimados em uma universidade conceituada e cara.

Com certeza, lerei os outros dois volumes. Até porque o cheirinho de romance ficou no ar depois desse volume e eu quero ver que bicho vai dar. Só tenho que esperar a oportunidade, porque o livrinho é caro. Na estante virtual, por enquanto, o terceiro volume está na faia os R$45,00 sem frete.

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