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sábado, 22 de junho de 2013

Crepúsculo

Se você estava pensando pelo título que eu ia falar de vampiros e lobisomens e protagonistas sem sal, se enganou. O Crepúsculo aqui é outro. Este é o sexto e último volume (graças a Deus, né?) da série A Mediadora.

Bom, vocês imaginam que falar do fim da série e não dar spoiler é uma tarefa bem complicada. Acho que se você é desses maníacos que não podem saber nem uma vírgula sobre a história antes de ler é bom nem ir muito adiante, porque vai ser inevitável mencionar uma coisa ou outra.

Para começo de conversa, não sei ainda se gostei do fim. Para mim, foi satisfatório, visto que romances entre gente viva e gente morta não podem, no plano da lógica, funcionar muito bem. Então, tipo assim, tá, né, vou engolir. Eu tinha prometido não levar a coisa toda muito a sério e fui nesse nível até a última página. Em verdade, poderia ter sido pior se a autora tivesse utilizado o lance com a transferência de corpos. Só acho...

A historinha de Suzannah, Paul e Jesse vai se complicando e as piadinhas são cada vez mais raras. Paul, convencido de que ama Suzannah, e com superpoderes cósmicos e fenomenais, decide voltar ao passado para impedir Jesse de morrer e, portanto, de ter assuntos inacabados. Olha, que eu até gostei dessa premissa. Primeiro, porque Paul demonstra um pouco de caráter. Afinal, que tipo de pessoa sacana iria preferir o amor da sua vida morto? Suzannah prefere. Depois, porque a escolha de Jesse é bem difícil para um livrinho tão despretensioso, viver feliz, sem nunca conhecer Suzannah, ou morrer por amor? É quase Lorde Byron de tão romântico.

Falar mais do que isso é estragar a surpresa. Vou ficando por aqui. De modo geral, a quem interessar possa, gostei da série. Foram horas prazerosas de leitura rápida e leve. Indico demais.

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