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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Eragon

Finalmente terminei de ler Eragon.
460 páginas.
Letra pequena.
História comprida.

Não que seja ruim. De fato, eu achei até bem legal. O rapaz, Christopher Paolini, é sem a menor dúvida um grande fã do Tolkien e do Senhor dos Anéis, pois a narrativa segue os mesmos moldes. Porém, ele é bem mais moroso do que o criador dos hobbits.

A impressão que se tem é que as 460 páginas de letras miúdas são apenas os primeiros passos de uma imensa caminhada. E o pior é que nem sempre está acontecendo algo empolgante. São muitas cenas de acampamento, muitas descrições, muitas fugas e batalhas sem graça. Tem uma hora que cansa.

Tudo isso tem lógica, é claro. O personagem Eragon não passa de um menino de interior que, por um acaso do destino, acaba enfrentando monstros terríveis e um governo ditatorial perigoso. Para se ter ideia de quão frágil é Eragon, nem ler ele sabe. Então, ele não nem muitas escolhas além de fugir, fugir e fugir. Acredito que nos volumes seguintes da trilogia (que segundo me informaram não é uma trilogia, mas uma coleção de cinco livros) os poderes do menino se desenvolvam e suas batalhas sejam bem menos tediosas.

Basicamente, a história de Eragon é a seguinte: um rapaz muito jovem de um interior bem afastado está caçando na floresta quando vê um clarão e acha uma pedra estranha. A pedra ele tenta vender e não consegue, mais tarde descobre que é um ovo de dragão. Isso porque o dragão nasce. Quando ele toca o animal místico se forma entre ele e a criatura uma conexão vital.

A partir daí, o menino Eragon vai fazer de tudo para manter Safira (o seu dragão, que é fêmea) em segredo. O problema é que tem gente muito importante em busca dela. O rei do império onde vivem subiu ao poder destruindo dragões e seus Cavaleiros. Antes de tudo isso acontecer, era função dessas pessoas e seus dragões proteger os indefesos. Ele mesmo, o rei, é um Cavaleiro desertor e tem poderes, força e a vida mais longa do que os outros humanos. 

Eragon, sem querer e sem treinamento, torna-se um Cavaleiro. Ele passa a ser perseguido por criaturas brutais e feiticeiros poderosos capazes até de entrar em sua mente. Com a ajuda de Brom, que à princípio parece apenas ser um velho contador de histórias, ele foge em busca de aliados. Nesse percurso, nós acompanhamos uma parte inicial do treinamento de Eragon e Safira e conhecemos um pouco sobre a mitologia que envolve a trama. Porém, com certeza, esta é apenas a entrada para este mundo imenso de fantasia criado por Paolini.

Particularmente, não me sinto tentada a continuar, pelo menos por enquanto, nessa aventura. Talvez, se eu assistir ao filme, quem sabe? Nada contra, achei apenas muito extensa e não me sinto com fôlego para tanto. Mas, se você é o tipo de pessoa que adora histórias com todos os detalhe explicadinhos e encaixados, acho que esse livro é pra você.


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